Costumava deitar na cama só de calcinha, com minha melhor amiga durante algumas tardes por semana quando ficávamos em minha casa após as aulas.
Perdíamos a noção de tempo, ficávamos horas falando das aulas, dos professores, reclamando de nossos pais, falando dos garotos, rindo de todos os acontecimentos.
Duas garotas, no auge das descobertas de seus corpos, desejando os primeiros beijos, as sensações proporcionadas por pequenos toques.
Curtíamos os primeiros acordes do bom e velho rock n roll, em meio a risadas, Drica confessou, depois de me fazer jurar que seria mais um de nosso segredos, que já tinha beijado o Fe, um amigo do prédio em frente a minha casa.
Era o último fim de semana das férias de julho, um sábado acordamos mais tarde que o habitual e ficamos em minha cama conversando.
Ainda curiosa, pedi que me contasse os detalhes, estava ansiosa para meu primeiro beijo, ela dizia que para não fazer feio, deveria ensaiar, beijar uma maçã ou a mão, mostrava em sua própria mão como deveria fazer, onde colocar a língua e o principal, fechar os olhos, rimos daquele momento constrangedor, quase que imperceptivelmente aproximou-se e tocou meu rosto, sentia calor onde seus dedos percorriam minha pele. Suavemente colocou uma mecha de meu cabelo, atrás de minha orelha, olhou meus olhos e deu um selinho, leve, inocente, como deve ser o primeiro beijo.
Então entre olhares e nenhuma palavra, nos beijamos mais uma vez, agora, um beijo quente exigente, um tanto desordenado, não sabíamos onde colocar nossas línguas, porém nada mais importava, só existia o momento, a luxúria...
Ergui as mãos e as entrelacei entre seus cabelos, enquanto retribuía o beijo impetuosamente. A sensação era forte e deliciosamente viciadora.
Beijei seu pescoço, nossas mãos procuravam nossos corpos, mais exigentes, ela retribuía e beijava meu pescoço, quando desceu numa trilha incandescente até um dos seios e o lambeu, sugou, seus lábios atrevidos percorreu o caminho pela barriga, até a borda da calcinha.
Senti um arrepio, todo o corpo tremia de antecipação, despertando sensações nunca vividas, desconhecidas.
Instintivamente baixou minha calcinha, e deu uma lambida desajeitada em minha buceta, o prazer foi intenso, não tínhamos noção de onde tocar, nada mais importava, nem mesmo o medo de sermos pegas.
Novamente começou a deliciosa tortura, fiz o mesmo com ela, beijei seus seios, pernas, até chegar em sua buceta intocada, em meio a mordidas, lambidas e chupadas, queria mais, senti algo diferente, um prazer sem igual.
Voltamos a nos beijar e nos esfregar uma na outra, até que explodimos em milhares de fagulhas. Paramos e nos olhamos, rimos da impossibilidade e da inconsequência do ato de fazermos amor.
Escutei minha mãe gritando da cozinha, para descermos para o almoço, nos recompomos e nunca falamos sobre nossa primeira vez.
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